sexta-feira, 19 de abril de 2013

Como fazer para trabalhar com Quadrinhos? Parte 1




Assim como o ramo desenho favorece muitas possibilidades de atuação, os quadrinhos também. Editor, diagramador, desenhista, roteirista, colorista, letrista são alguns desses campos de atuação mais diretos. É possível trabalhar com quadrinhos em diversos segmentos indo da informática à comunicação social. Um bom número de pessoas, entretanto, ao optar por esta área, tende a se interessar por escrever e/ou desenhar.

No Brasil um elemento importante para o artista de quadrinhos é a versatilidade, ou seja, transitar entre o traço acadêmico e o cartum, o underground e o mangá, por exemplo. Essa característica ajuda a conseguir trabalhos de diferentes gêneros e estilos.

Jornais, revistas informativas, material didático, institucional ou publicitário, cursos e estamparia são algumas áreas de atuação. Lembrando que o bom quadrinista normalmente está apto a atuar como ilustrador, tirista, cartunista, chargista, e, em alguns casos, animador. Embora Angeli, Ziraldo, Maurício de Sousa e Ivan Reis sejam famosos, talvez por exercerem seu ofício com excelência, é bom lembrar que a grande maioria dos desenhistas (e alguns mesmo geniais) não são famosos.

Nenhum profissional se firma se não possuir domínio dos conhecimentos pertinentes a sua área de trabalho. Nenhum profissional se torna requisitado se não estiver disposto a aprender sempre mais e a se reciclar de vez em quando. Cursos, oficinas, palestras são sempre importantes. Independente de quanto tempo atue na área. Qualquer que seja a profissão de sua escolha: Você nunca vai parar de estudar e aprender. Deste modo faz sentido escolher uma área de atuação com a qual você tenha afinidade.
Um curso é mesmo útil? Sim e por vários motivos. Em um curso você vai desenvolver sua técnica seguindo os exercícios e seus prazos. Se o curso for bom, certamente haverá alguma pressão (coisa corriqueira nesse ramo). Você terá convívio com alunos (e profissionais) de diversos níveis interessados em outros temas e gêneros. Isso contribuirá para ampliar sua visão e seu repertório. E o curso, presencial ou online, tem ainda vantagens como metodologia de aprendizado, ordenação e compartimentabilização de conteúdos e momentos teóricos e momentos práticos. No entanto e importante lembrar que nenhum curso funciona de modo mágico e um aprendizado consistente requer empenho, dedicação e uma boa dose de autonomia e responsabilidade.

Aprenda a ouvir, ouça as críticas e retire delas o que for melhor para seu crescimento. Existem as críticas construtivas e as destrutivas (essas não servem para nada além de te por para baixo – ignore-as ou use-as para se motivar a virar o jogo). Uma boa crítica é aquela que aponta seu erro e o caminho para acertar. Quando algum profissional estiver avaliando seu trabalho fique mudo. Apenas ouça e avalie se está entendendo direito a mensagem. Lembre-se à partir do momento que encarar a arte como uma profissão muitas coisas chatas, desagradáveis e burocráticas surgirão no seu caminho, não é porque você gosta deste trabalho que ele vai deixar de ser um trabalho e assim sendo precisa ser encarado com seriedade e sobriedade.

Fique ligado no Laboratório Espacial, brevemente irão ao ar: Parte 2 e Parte 3.

LINKS:
Como fazer para trabalhar com Quadrinhos - texto introdutório
Como fazer para trabalhar com Quadrinhos - Parte 2
Quadrinho e desenho: Qualquer um pode aprender?
Para refletir sobre o trabalho
The Creation of Manga
How to become a comic book artist

4 comentários:

  1. Inspirador, me senti mais motivado a manter os planejamentos em vista. Somado ao texto do Thomaz tive varias ideias para o meu ramo de trabalho para atuar futuramente com quadrinhos.

    Só tenho a agradecer pelas palavras, hoje em dia to mundo em geral qualquer atividade que se exerça as pessoas querem atingir muitas coisas com quase nada ou muito pouco esforço. Vale aqui destacar a seguinta frase: Qualquer que seja a profissão de sua escolha: Você nunca vai parar de estudar e aprender.

    Sair do lugar comum é realmente um desafio, complicado para explicar até para quem acompanha perto ou longe a sua atividade, torna-se um processo desafiante e penoso quando faz-se necessário incomodar outras pessoas no seu lugar comum...

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  2. Muito bom esse ponto de vista, Marreiro. Quem gosta de desenhar tem que desenhar sempre, pois sempre terá algo novo para aprender. Cada desenho é um novo desafio, e é isso que faz desse trabalho "sedentário", um trabalho "emocionante".

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